A ansiedade em cães e gatos é muito mais comum do que se imagina — e vai muito além de “nervosismo”. Assim como em nós, humanos, ela pode ter origens emocionais, químicas e ambientais. Entender esses fatores é o primeiro passo para devolver o equilíbrio ao seu pet. Neste artigo, você vai entender o que está por trás da ansiedade animal, quais são os sinais de alerta e como as terapias integrativas podem ajudar de forma natural, segura e eficaz.
■ O que é ansiedade em pets?
A ansiedade é uma resposta do organismo a situações de ameaça, separação, barulhos intensos ou mudanças na rotina. Ela envolve o sistema nervoso autônomo e o eixo HPA (hipotálamo-pituitária-adrenal), liberando hormônios como o cortisol e a adrenalina. Quando essa resposta se torna constante, o corpo entra em estado de hipervigilância: o animal passa a viver em alerta, com alterações no sono, comportamento e até no sistema digestivo.
■ Causas emocionais e fisiológicas
A ansiedade pode ter múltiplas origens: • Fatores emocionais: traumas, abandono, ausência do tutor, solidão. • Desequilíbrios fisiológicos: inflamações intestinais, disbiose, deficiências nutricionais. • Fatores ambientais: ruídos, confinamento, falta de estímulo mental e físico. A ciência já comprova a relação entre o intestino e o cérebro — o chamado eixo intestino-cérebro. Quando há desequilíbrio na microbiota intestinal, ocorre menor produção de serotonina e dopamina, impactando diretamente o comportamento.
■ Abordagem integrativa: tratando a causa, não o sintoma
Na medicina veterinária integrativa, o tratamento da ansiedade vai muito além de “acalmar o pet”. O foco está em restaurar o equilíbrio do organismo e reduzir os gatilhos que alimentam o estado ansioso. As estratégias mais eficazes incluem: • Modulação intestinal: probióticos e dieta natural funcional. • Fitoterapia e nutracêuticos: compostos como L-teanina, triptofano, magnólia e GABA ajudam a equilibrar neurotransmissores. • Aromaterapia e florais: atuam na regulação emocional e vibracional. • Terapias manuais e quiropraxia: liberam tensões e melhoram a comunicação neurológica.
■ Como saber se seu pet está ansioso?
Os sinais podem variar, mas os mais comuns são: • Vocalização excessiva ou choros sem motivo aparente. • Lambedura das patas, automutilação. • Destruição de objetos ou móveis. • Alterações no apetite ou sono. • Micção fora do local habitual. Observar o comportamento e compreender o contexto do pet é essencial para um diagnóstico assertivo e um plano de cuidado eficiente.
■ Um novo olhar sobre o comportamento animal
Cada pet tem uma história, uma biologia e um jeito único de sentir o mundo. A ansiedade é um pedido de ajuda do corpo e da mente — e, quando olhada com empatia e ciência, pode ser revertida com excelentes resultados. A Medicina Veterinária Integrativa une neurociência, nutrição funcional e terapias naturais para devolver equilíbrio, bem-estar e qualidade de vida ao seu animal.
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Referências
Cryan, J.F. et al. (2019). The Microbiota-Gut-Brain Axis in Health and Disease. Physiological Reviews. Overall, K.L. (2013). Manual of Clinical Behavioral Medicine for Dogs and Cats. Elsevier. Landsberg, G. (2015). Behavior Problems of the Dog and Cat. Saunders. Dinelli, M. (2025). Medicina Veterinária Integrativa: o cuidado que vai além dos sintomas

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